NADA SE CONSTRÓI SEM IMPACTAR A NATUREZA
O desenvolvimento da humanidade sempre se deu às custas do aproveitamento dos recursos naturais. A natureza sempre nos forneceu o que comemos, o que bebemos, o que vestimos, o que usamos. Por mais tecnologia que exista em um produto, este não existiria sem o aproveitamento de algum recurso natural.
As esquadrias (janelas e portas) que empregamos em nossas obras podem ser fabricadas com vários tipos de materiais. Os mais empregados são: madeira, ferro, alumínio e pvc. A madeira, por ser um produto extraído da natureza praticamente pronto para o uso, foi o pioneiro, e ainda hoje disputa a preferência entre os mais empregados.
A madeira empregada na fabricação de portas, janelas, móveis e outros objetos, é resultante da colheita das árvores maduras que a natureza nos oferece. O processo de transformação de uma árvore em madeira é relativamente simples, se comparado aos demais: a árvore madura é derrubada, transportada para a serraria, cortada em pranchas ou taboas, e logo está pronta para uso, com muito pouco consumo de energia.
Outros materiais como ferro, alumínio e pvc, assim como o vidro, não são obtidos com tamanha facilidade, necessitando de várias etapas de transformação, o que implica em grande consumo de energia.
O EMPREGO CONSCIENTE DA MADEIRA FAZ BEM PARA A NATUREZA
A simplicidade de obtenção das madeiras para a satisfação de nossas necessidades é tão grande, que é comum os clientes solicitarem “janelas de Freijó”, ou “assoalho de Ipê”, ou “forro de Angelim”. É comum o cliente conhecer o tipo de árvore da qual se origina a madeira de suas esquadrias.
Provavelmente devido a esta ligação direta entre a árvore derrubada na floresta e a janela instalada na obra é que os usuários da madeira são vistos com alguma desconfiança, e muitas vezes apontados como destruidores do meio ambiente. Nada mais injusto.
O usuário da madeira para fins industriais (portas, janelas, móveis, etc) só tem interesse em madeiras provenientes de árvores maduras (velhas), capazes de proporcionar bons produtos, com qualidade e durabilidade, gerando satisfação aos clientes e conseqüentemente gerando lucros.
Assim, o madeireiro consciente só tem interesse em colher as árvores maduras, que já estão em condições de produzir um bom volume de madeira de qualidade.
E essas árvores maduras, já em fim de vida, devem ceder seus espaços para as árvores mais novas, que em sua ânsia de crescimento absorvem mais carbono da atmosfera. E para o madeireiro interessa que as árvores novas permaneçam na floresta, pois elas serão colhidas anos depois, quando enfim ficarem maduras.
Madeireiro consciente não derruba árvore nova, nem destrói a floresta. E agindo desta forma correta, colhendo apenas as árvores maduras, o madeireiro consciente faz com que a floresta se renove.
MADEIRA DEVE SER UTILIZADA EM PRODUTOS DE QUALIDADE E DURABILIDADE
Salvo exceções, fabricantes de esquadrias de madeira não tem florestas. Assim como açougueiros não criam gado, montadoras de automóveis não produzem aço e construtores de edifícios não produzem cimento.
No momento atual, em que todo o mundo se preocupa com construção sustentável, aquecimento global, seqüestro de carbono, economia de energia, cabe ao fabricante de esquadrias de madeira fazer a sua parte. Somente usar madeira legalizada de exploração auto-sustentável, ou de reflorestamento, usar boa técnica, inteligência e mão-de-obra qualificada para dar o melhor aproveitamento possível a esta maravilhosa matéria prima que a natureza nos oferece. E assim, produzir esquadrias de qualidade, duráveis, com o consumo adequado de madeira, e principalmente sem desperdícios.